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1.
Rev. bras. cir. plást ; 38(3): 1-7, jul.set.2023. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1512609

ABSTRACT

Introdução: Tradicionalmente, o rebaixamento do dorso é o único método de correção da giba. Raras séries apontam a elevação do radix como possível solução. O que explica essa maciça predominância do procedimento redutor? Ineficácia dos métodos de aumento de radix e ponta? Percepção de nariz grande com os procedimentos de aumento? Nossos objetivos são descobrir se a percepção de redução ocorre na rinoplastia não cirúrgica (RNC), feita exclusivamente com adição de volume, e se a percepção de redução é importante na RNC. Método: Análise retrospectiva de 116 pacientes consecutivos submetidos a RNC. As imagens dos pacientes foram analisadas por 12 observadores independentes que avaliaram as mudanças percebidas no tamanho do nariz e a qualidade da correção, dando notas de 1 a 10 para os dois quesitos. Quanto ao tamanho, 1 representava muito menor que antes, 5 mesmo tamanho (neutralidade) e 10 muito maior que antes. A qualidade da correção foi classificada de 1 a 10. Resultados: 92 casos (79%) foram percebidos como redução do tamanho, enquanto 20 casos (17%) foram percebidos como aumento. Houve percepção de redução na média das pontuações de tamanho (4,71). A média da qualidade da correção foi de 8,28 na escala de 1 a 10. Ademais, nossos resultados sugerem que pode haver correlação indireta entre a percepção do tamanho e a qualidade da correção. Conclusão: O aumento proporcionado pela RNC pode causar percepção de redução do tamanho do nariz, e o grau da redução percebida pode estar diretamente relacionado ao grau de qualidade percebida da correção.


Introduction: Traditionally, lowering the dorsum is the only method of hump correction. Rare series point to raising the radix as a possible solution. What explains this massive predominance of the reduction procedure? Ineffectiveness of radix and tip augmentation methods? Big nose perception with augmentation procedures? Our objectives are to determine if the perception of reduction occurs in non-surgical rhinoplasty (NSR), performed exclusively with volume addition, and if the perception of reduction is important in NSR. Method: Retrospective analysis of 116 consecutive patients undergoing NSR. The patients' images were analyzed by 12 independent observers who evaluated the perceived changes in the nose's size and the correction's quality, giving scores from 1 to 10 for both questions. As for size, 1 represented much smaller than before, 5 same size (neutrality), and 10 much larger than before. The quality of correction was graded from 1 to 10. Results: 92 cases (79%) were considered size reduction, while 20 cases (17%) were considered enlargement. There was a perception of a reduction in the average size scores (4.71). The mean correction quality was 8.28 on a scale of 1 to 10. Furthermore, our results suggest that there may be an indirect correlation between perceived size and correction quality. Conclusion: The increase provided by the NSR can cause a perception of a reduction in the size of the nose, and the degree of perceived reduction can be directly related to the degree of perceived quality of the correction.

2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(7): 371-376, July 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1507872

ABSTRACT

Abstract Objective To compare cesarean section (CS) rates according to the Robson Ten Group Classification System (RTGCS) and its indications in pregnant women admitted for childbirth during the first wave of the coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic with those of the previous year. Materials and Methods We conducted a cross-sectional study to compare women admitted for childbirth from April to October 2019 (before the pandemic) and from March to September 2020 (during the pandemic). The CSs and their indications were classified on admission according to the RTGCS, and we also collected data on the route of delivery (vaginal or CS). Both periods were compared using the Chi-squared (χ2) test or the Fisher exact test. Results In total, 2,493 women were included, 1,291 in the prepandemic and 1,202 in the pandemic period. There was a a significant increase in the CS rate (from 39.66% to 44.01%; p = 0.028), mostly due to maternal request (from 9.58% to 25.38%; p < 0.01). Overall, groups 5 and 2 contributed the most to the CS rates. The rates decreased among group 1 and increased among group 2 during the pandemic, with no changes in group 10. Conclusion There was an apparent change in the RTGSC comparing both periods, with a significant increase in CS rates, mainly by maternal request, most likely because of changes during the pandemic and uncertainties and fear concerning COVID-19.


Resumo Objetivo Comparar as taxas de cesárea segundo a Classificação de Robson, assim como suas indicações, em mulheres admitidas para parto durante a primeira onda de doença do coronavírus 2019 (coronavirus disease 2019, COVID-19, em inglês), com as do ano anterior. Materiais e Métodos Conduzimos um estudo transversal que comparou as mulheres admitidas para parto entre abril e outubro de 2019 (pré-pandemia) e entre março e setembro de 2020 (durante a pandemia). As cesarianas e as suas indicações foram classificadas conforme o sistema proposto por Robson, e obteve-se a via de parto (vaginal ou cesárea). Ambos os períodos foram comparados usando-se os testes do Qui quadrado ou o exato de Fisher. Resultados Ao todo, 2.943 mulheres foram incluídas, das quais 1.291 antes da pandemia e 1.202 durante a pandemia. A taxa de cesárea aumentou significativamente (de 39.66% para 44,01%; p = 0,028), principalmente devido a desejo materno (de 9,58% para 25,38%; p < 0,01). Os grupos 5 e 2 foram os que mais contribuíram para as taxas de cesárea. Durante a pandemia, o grupo 1 reduziu sua frequência, enquanto o grupo 2 a aumentou. Conclusão Houve uma aparente mudança nas características da população conforme a classificação de Robson. Observou-se significativo aumento nas taxas de cesárea, principalmente por desejo materno, o que reflete possíveis incertezas e medos relacionados à COVID-19.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Cesarean Section, Repeat , COVID-19
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(5): 253-260, May 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1449732

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate the impact of the race (Black versus non-Black) on maternal and perinatal outcomes of pregnant women with COVID-19 in Brazil. Methods This is a subanalysis of REBRACO, a Brazilian multicenter cohort study designed to evaluate the impact of COVID-19 on pregnant women. From February2020 until February 2021, 15 maternity hospitals in Brazil collected data on women with respiratory symptoms. We selected all women with a positive test for COVID-19; then, we divided them into two groups: Black and non-Black women. Finally, we compared, between groups, sociodemographic, maternal, and perinatal outcomes. We obtained the frequency of events in each group and compared them using X2 test; p-values < 0.05 were considered significant. We also estimated the odds ratio (OR) and confidence intervals (CI). Results 729 symptomatic women were included in the study; of those, 285 were positive for COVID-19, 120 (42.1%) were Black, and 165 (57.9%) were non-Black. Black women had worse education (p = 0.037). The timing of access to the health system was similar between both groups, with 26.3% being included with seven or more days of symptoms. Severe acute respiratory syndrome (OR 2.22 CI 1.17-4.21), intensive care unit admission (OR 2.00 CI 1.07-3.74), and desaturation at admission (OR 3.72 CI 1.41-9.84) were more likely to occur among Black women. Maternal death was higher among Black women (7.8% vs. 2.6%, p = 0.048). Perinatal outcomes were similar between both groups. Conclusion Brazilian Black women were more likely to die due to the consequences of COVID-19.


Resumo Objetivo Avaliar o impacto da raça (negra versus não negra) nos desfechos maternos e perinatais de gestantes com COVID-19 no Brasil. Métodos Esta é uma subanálise da REBRACO, um estudo de coorte multicêntrico brasileiro desenhado para avaliar o impacto da COVID-19 em mulheres grávidas. De fevereiro de 2020 a fevereiro de 2021, 15 maternidades do Brasil coletaram dados de mulheres com sintomas respiratórios. Selecionamos todas as mulheres com teste positivo para COVID-19; em seguida, as dividimos em dois grupos: mulheres negras e não negras. Finalmente, comparamos, entre os grupos, os resultados sociodemográficos, maternos e perinatais. Obtivemos a frequência dos eventos em cada grupo e comparamos usando o teste X2; Valores de p <0,05 foram considerados significativos. Também estimamos o odds ratio (OR) e os intervalos de confiança (IC). Resultados 729 mulheres sintomáticas foram incluídas no estudo; desses, 285 foram positivos para COVID-19, 120 (42,1%) eram negros e 165 (57,9%) não eram negros. As mulheres negras apresentaram pior escolaridade (p = 0,037). O tempo de acesso ao sistema de saúde foi semelhante entre os dois grupos, com 26,3% incluídos com sete ou mais dias de sintomas. Síndrome respiratória aguda grave (OR 2,22 CI 1,17-4,21), admissão em unidade de terapia intensiva (OR 2,00 CI 1,07-3,74) e dessaturação na admissão (OR 3,72 CI 1,41-9,84) foram mais prováveis de ocorrer entre mulheres negras. A mortalidade materna foi maior entre as negras (7,8% vs. 2,6%, p = 0,048). Os resultados perinatais foram semelhantes entre os dois grupos. Conclusão Mulheres negras brasileiras tiveram maior probabilidade de morrer devido às consequências da COVID-19.


Subject(s)
Humans , Female , Racism , COVID-19/complications
4.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1442131

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence of unplanned pregnancy in eight public university hospitals, distributed in the five regions that make up Brazil. METHODS A secondary analysis of a national multicenter cross-sectional study, carried out in eight public university hospitals between June 1 and August 31, 2020, in Brazil. Convenience sample including women who gave birth within sixty consecutive days and met the following criteria: over 18 years old; gestational age over 36 weeks at delivery; with a single and live newborn, without malformations. RESULTS Sample composed of 1,120 postpartum women, of whom 756 (67.5%) declared that the pregnancy had not been planned. The median prevalence of unplanned pregnancy was 59.7%. The prevalence of unplanned pregnancy across hospitals differed significantly: Campinas (54.8%), Porto Alegre (58.2%), Florianópolis (59%), Teresina (61.2%), Brasília (64.3%), São Paulo (64.6%), Campo Grande (73.9%) and Manaus (95.3%) (p < 0.001). Factors significantly associated with unplanned pregnancy were maternal age, black color, lower family income, greater number of children, greater number of people living in household, and not having a partner. CONCLUSION In the studied sample, about two thirds of the pregnancies were declared as unplanned. The prevalence of unplanned pregnancies was related to social and demographic factors and varied significantly across the university hospitals evaluated.


RESUMO OBJETIVO Estimar a prevalência de gestação não planejada (GNP) em oito hospitais públicos universitários, distribuídos nas cinco regiões que compõem o Brasil. MÉTODOS Análise secundária de um estudo transversal multicêntrico nacional, realizado em oito hospitais universitários públicos, entre 1º de junho e 31 de agosto de 2020, no Brasil. Amostra por conveniência incluindo mulheres que deram à luz em período de sessenta dias consecutivos e atenderam aos seguintes critérios: maiores de 18 anos; idade gestacional acima de 36 semanas no parto; com recém-nascido único e vivo, sem malformações. RESULTADOS Amostra composta por 1.120 puérperas, das quais 756 (67,5%) declararam que a gravidez não tinha sido programada. A mediana da prevalência de GNP foi de 59,7%. Observou-se diferença significativa na prevalência de GNP entre os hospitais: Campinas (54,8%), Porto Alegre (58,2%), Florianópolis (59%), Teresina (61,2%), Brasília (64,3%), São Paulo (64,6%), Campo Grande (73,9%) e Manaus (95,3%) (p < 0,001). Foram fatores significativamente associados a GNP a idade materna, cor negra, menor renda familiar, maior número de filhos, maior número de pessoas convivendo em casa e não ter parceiro. CONCLUSÃO Na amostra estudada, cerca de dois terços das gestações foram declaradas como não programadas. A prevalência de gestação não planejada teve relação com fatores sociais e demográficos e variou significativamente entre os hospitais universitários avaliados.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Contraception , Pregnancy, Unplanned , Reproductive Rights , Family Development Planning
6.
Einstein (Säo Paulo) ; 21: eAO0515, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528561

ABSTRACT

ABSTRACT Objective The objective was to compare the maternal and perinatal characteristics and outcomes between women with and without diabetes in a Brazilian cohort of women with preterm births. Methods This was an ancillary analysis of the Brazilian Multicenter Study on Preterm Birth, which included 4,150 preterm births. This analysis divided preterm births into two groups according to the presence of diabetes; pregestational and gestational diabetes were clustered in the same Diabetes Group. Differences between both groups were assessed using χ 2 or Student's t tests. Results Preterm births of 133 and 4,017 women with and without diabetes, respectively, were included. The prevalence of diabetes was 3.2%. Pregnant women aged ≥35 years were more common in the Diabetes Group (31.6% versus 14.0% non-diabetic women, respectively). The rate of cesarean section among patients with diabetes was 68.2% versus 52.3% in non-diabetic cases), with a gestational age at birth between 34 and 36 weeks in 78.9% of the cases and 62.1% of the controls. Large-for-gestational-age babies were 7 times more common in the Diabetes Group. Conclusion Preterm birth among Brazilian women with diabetes was more than twice as prevalent; these women were older and had regular late preterm deliveries, usually by cesarean section. They also had a greater frequency of fetal morbidities, such as malformations and polyhydramnios, and a higher proportion of large-for-gestational-age and macrosomic neonates.

7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(12): 1094-1101, Dec. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1431606

ABSTRACT

Abstract Objective To assess maternal and neonatal outcomes in women with chronic kidney disease (CKD) at a referral center for high-risk pregnancy. Methods A retrospective cohort of pregnant women with CKD was followed at the Women's Hospital of Universidade Estadual de Campinas, Brazil, between 2012 and 2020. Variables related to disease etiology, treatment duration, sociodemographic variables, lifestyle, other associated diseases, obstetric history, and perinatal outcomes were assessed. The causes of CKD were grouped into 10 subgroups. Subsequently, we divided the sample according to gestational age at childbirth, as preterm and term births, comparing maternal and neonatal outcomes, and baseline characteristics as well as outcomes among such groups. Results A total of 84 pregnancies were included, in 67 women with CKD. Among them, six pregnancies evolved to fetal death, five to miscarriage, and one was a twin pregnancy. We further analyzed 72 single pregnancies with live births; the mean gestational age at birth was 35 weeks and 3 days, with a mean birth weight of 2,444 g. Around half of the sample (51.39%) presented previous hypertension, and 27.7% developed preeclampsia. Among the preterm births, we observed a higher frequency of hypertensive syndromes, longer maternal intensive care unit (ICU) stay in the postpartum period, higher incidence of admission to the neonatal ICU, higher neonatal death, lower 5-minute Apgar score, and lower birth weight. Conclusion This study demonstrates increased adverse outcomes among pregnancies complicated by CKD and expands the knowledge on obstetric care among such women in an attempt to reduce maternal risks and identify factors related to prematurity in this population.


Resumo Objetivo Avaliar os desfechos maternos e neonatais em mulheres com doença renal crônica (DRC) em um centro de referência para gestação de alto risco. Métodos Coorte retrospectiva de gestantes com DRC acompanhadas no Hospital da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, Brasil, entre 2012 e 2020. Variáveis relacionadas à etiologia da doença, duração do tratamento, variáveis sociodemográficas, estilo de vida, outras doenças associadas, história obstétrica, número de consultas de pré-natal e os resultados perinatais foram avaliados. As causas da DRC foram agrupadas em 10 subgrupos. Posteriormente, dividimos a amostra de acordo com a idade gestacional no parto, pois os nascimentos pré-termo e a termo comparam os desfechos maternos e neonatais bem como as características basais e desfechos entre esses grupos. Resultados Um total de 84 gestações foram incluídas em 67 mulheres com DRC. Dentre elas, seis gestações evoluíram para óbito fetal, cinco para aborto espontâneo, e uma era gestação gemelar. Foram analisadas ainda 72 gestações únicas, com nascidos vivos; a idade gestacional média ao nascer foi de 35 semanas e 3 dias, e o peso médio ao nascer foi 2.444 g. Cerca de metade da amostra (51,39%) apresentava hipertensão prévia e 27,7% desenvolveram pré-eclâmpsia. Entre os casos de prematuridade (34 casos), observamos maior frequência de síndromes hipertensivas, mais dias de internação materna na UTI no pós-parto, maior incidência de internação na UTI neonatal, óbito neonatal, menor índice de Apgar de 5 minutos e menor peso ao nascimento. Conclusão Este estudo demonstra o aumento de desfechos adversos em gestações complicadas por DRC e amplia o conhecimento sobre cuidados obstétricos entre essas mulheres na tentativa de reduzir os riscos maternos e identificar fatores relacionados à prematuridade nessa população.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Prenatal Care , Pregnancy, High-Risk
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(9): 878-883, Sept. 2022. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1423285

ABSTRACT

Abstract Objective It is a challenge to consider preeclampsia (PE) diagnosis and management in low and middle-income settings, where it represents a major public health concern. The placenta is the underlying cause of disease, and the plasma concentrations of proangiogenic and antiangiogenic factors released by the placenta can reflect the risks of disease progression. Antiangiogenic proteins, such as soluble fms-like tyrosine kinase 1 (sFlt-1), and proangiogenic, like placental growth factors (PlGF), are directly and inversely correlated with the disease onset, respectively. Methods Narrative review on the use of biomarkers (sFlt-1 to PlGF ratio) with a suggested guidance protocol. Results Key considerations on the use of biomarkers: the sFlt-1/PlGF ratio is mainly relevant to rule out PE between 20 and 36 6/7 weeks in cases of suspected PE; however, it should not replace the routine exams for the diagnosis of PE. The sFlt-1/PlGF ratio should not be performed after confirmed PE diagnosis (only in research settings). In women with suspected PE, sFlt-1/PlGF ratio < 38 can rule out the diagnosis of PE for 1 week (VPN = 99.3) and up to 4 weeks (VPN= 94.3); sFlt-1/PlGF ratio > 38 does not confirm the diagnosis of PE; however, it can assist clinical management. In cases of severe hypertension and/or symptoms (imminent eclampsia), hospitalization is imperative, regardless of the result of the sFlt-1/PlGF ratio. Conclusion The use of biomarkers can help support clinical decisions on the management of suspected PE cases, especially to rule out PE diagnosis, thus avoiding unnecessary interventions, especially hospitalizations and elective prematurity


Resumo Objetivo um desafio considerar o diagnóstico e o tratamento da pré-eclâmpsia (PE) em locais de baixa e média renda, onde a doença representa um grande problema de saúde pública. A placenta é a causa subjacente da doença, e as concentrações plasmáticas de fatores pró-angiogênicos e antiangiogênicos liberados pela placenta podem refletir os riscos de progressão da doença. Proteínas antiangiogênicas, como a tirosina quinase fms solúvel tipo 1 (sFlt-1), e pró-angiogênicas, como o fator de crescimento placentário (PlGF), estão direta e inversamente correlacionados com o início da doença, respectivamente. Métodos Revisão narrativa sobre o uso de biomarcadores (razão sFlt-1/PlGF) com sugestão de protocolo de orientação para uso clínico. Resultados Principais considerações sobre o uso de biomarcadores: a razão sFlt-1/PlGF é principalmente relevante para descartar PE entre 20 e 36 6/7 semanas em casos de suspeita de PE; entretanto, não deve substituir os exames de rotina para o diagnóstico de PE. A relação sFlt-1/PlGF não deve ser realizada após a confirmação do diagnóstico de PE (apenas em ambientes de pesquisa). Em mulheres com suspeita de PE, a razão sFlt-1/PlGF < 38 pode descartar o diagnóstico de PE por 1 semana (VPN = 99,3) e até 4 semanas (VPN = 94,3); A relação sFlt-1/PlGF > 38 pode auxiliar no manejo clínico. Em casos de hipertensão grave e/ou sintomas (eclâmpsia iminente), a hospitalização é imprescindível, independentemente do resultado da relação sFlt-1/PlGF. Conclusão O uso de biomarcadores pode auxiliar na tomada de decisões clínicas no manejo de casos suspeitos de PE, principalmente para afastar o diagnóstico da doença, evitando intervenções desnecessárias, tais como internações e prematuridade iatrogênica.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pre-Eclampsia , Hypertension
9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(9): 830-837, Sept. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1423284

ABSTRACT

Abstract Objective To use the Robson Ten Group Classification (RTGC) to analyze cesarean section (CS) rates in a Honduran maternity hospital, with focus in groups that consider induction of labor. Methods Cross-sectional study. Women admitted for childbirth (August 2017 to October 2018) were classified according to the RTGC. The CS rate for each group and the contribution to the overall CS rate was calculated, with further analyses of the induction of labor among term primiparous (group 2a), term multiparous (group 4a), and cases with one previous CS (group 5.1). Results A total of 4,356 women were considered, with an overall CS rate of 26.1%. Group 3 was the largest group, with 38.6% (1,682/4,356) of the cases, followed by Group 1, with 30.8% (1,342/4,356), and Group 5, with 10.3% (450/4,356). Considering the contribution to overall CS rates per group, Group 5 contributed with 30.4% (345/1,136) of the CSs and within this group, 286/345 (82.9%) had 1 previous CS, with a CS rate > 70%. Groups 1 and 3, with 26.6% (291/1,136) and 13.5% (153/1,136), respectively, were the second and third larger contributors to the CS rate. Groups 2a and 4a had high induction success, with low CS rates (18.4 and 16.9%, respectively). Conclusion The RTGC is a useful tool to assess CS rates in different healthcare facilities. Groups 5, 1, and 3 were the main contributors to the CS rate, and groups 2 and 4 showed the impact and importance of induction of labor. These findings may support future interventions to reduce unnecessary CS, especially among primiparous and in women with previous CS.


Resumo Objetivo Utilizar a Classificação de Dez Grupos de Robson (RTGC, na sigla em inglês) para analisar as taxas de cesárea (CS, na sigla em inglês) em uma maternidade hondurenha. Métodos Estudo de corte transversal em uma maternidade em Honduras. As mulheres internadas para o parto (agosto de 2017 a outubro de 2018) foram classificadas segundo a RTGC. Calculou-se a taxa de CS para cada grupo e a contribuição para a taxa geral de CS, com análises adicionais da indução do trabalho de parto entre as primíparas a termo (grupo 2a), multíparas a termo (grupo 4a) e casos com uma CS anterior (grupo 5.1). Resultados foram consideradas 4.356 mulheres, com uma taxa geral de CS de 26.1%. O Grupo 3 foi o maior grupo, com 38,.6% (1.682/4.356) dos casos; seguido pelo Grupo 1, com 30,8% (1.342/4.356), e pelo Grupo 5, com 10,3% (450/4,356). Considerando a contribuição para as taxas globais de CS por grupo, o Grupo 5 contribuiu com 30,4% (345/1,136) das CS, dos quais 286 (82.9%) tinha uma CS anterior, com um índice de CS > 70%. Os grupos 1 e 3, com 291/1.136 (26.6%) e 153/1.136 (13,5%), respectivamente, foram o segundo e terceiro maiores contribuintes para a taxa de CS. Os grupos 2a e 4a tiveram alto sucesso de indução, com baixas taxas de CS (18.4 e 16.9%, respectivamente). Conclusão O RTGC é uma ferramenta útil para avaliar as taxas de CS em diferentes unidades de saúde. Os grupos 5, 1 e 3 foram os principais contribuintes para a taxa de CS. Estes achados podem apoiar intervenções futuras para reduzir as CS desnecessárias, especialmente entre primíparas e em mulheres com uma CS anterior.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Cesarean Section , Parturition
10.
Rev. bras. cir. plást ; 37(3): 283-290, jul.set.2022. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1398686

ABSTRACT

Introdução: A perda de volume é a principal causa da aparência de envelhecimento. Assim, a demanda por materiais de preenchimento que sejam seguros, duradouros e biocompatíveis tem crescido, com ênfase na lipoenxertia. Porém, algumas questões relativas à padronização ainda não estão claras, como áreas a serem injetadas e volumes. Assim, busca-se analisar os resultados de uma série de casos e sistematizar os volumes de preenchimento a serem utilizados, bem como correlacionar a linguagem usada na lipoenxertia facial com a do MD Codes®. Métodos: Revisão dos prontuários de pacientes que realizaram lipoenxertia facial. A seleção da área doadora foi procedida com base em critérios de conveniência, como facilidade de posicionamento, abundância de material e o contorno corporal do paciente. A colheita foi por aspiração manual. A preparação foi feita pela técnica de Coleman. Áreas de aplicação: para traçar um paralelo entre os conhecimentos adquiridos com a lipoenxertia facial e o preenchimento com material sintético, foi utilizada a nomenclatura utilizada nos MD Codes®. Resultados: Foram incluídos 54 lipoenxertos faciais (11% homens / 88,88% mulheres). Idade média de 43,94 anos (20 a 71, desvio padrão 11,21). O tempo médio de acompanhamento foi 155,61 dias (variação de 7-543, desvio padrão 156,05). Não houve complicações relacionadas ao método. O volume médio injetado foi de 29,83ml (intervalo 6-53,9, desvio padrão 12,07). Conclusão: A lipoenxertia autóloga é um procedimento factível para alguns casos de rejuvenescimento facial. A linguagem MD Codes® pode ser usada em paralelo com a descrição anatômica das regiões injetadas neste estudo.


Introduction: As has been demonstrated, volume loss is a primary cause of aging appearance. So, the demand for filling materials that are safe, long-lasting, and biocompatible has grown, increasing the emphasis on lipografting. However, some issues regarding standardization are still unclear, like areas to be injected and volumes. So, the main objective is to analyze the results of a case series and systematize the filler volumes to be used and correlate the language used in facial lipografting with that used in MD Codes®. Methods: Review the medical records of those who underwent facial fat grafting. Selection of donor area was proceeded based on convenience criteria, which assesses the ease of positioning, the abundance of material, and the patient's body contour. Harvesting was by manual aspiration. Preparation was done by Colemans' technique. Application areas: To draw a parallel between the knowledge acquired with facial lipografting and the fillings using synthetic material, the nomenclature used in MD Codes® was used. Results: 54 facial lipografting were included (11% men / 88.88% women). The average age is 43.94 years (20 to 71, standard deviation 11.21). Follow-up average time was 155.61 days (range 7-543, standard deviation 156.05). There were no complications related to the method. The mean volume injected was 29.83ml (range 6-53.9, standard deviation 12.07). Conclusion: Autologous lipografting is a feasible procedure for certain cases of facial rejuvenation. The MD Codes® language can be used in parallel with the anatomical description of the injected regions in this study.

11.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(7): 686-691, July 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1394807

ABSTRACT

Abstract Objective To review literature and estimate the occurrence of preeclampsia and its complications in Brazil. Methods We performed an integrative review of the literature, and included observational studies published until August 2021 on the SciELO and PubMed databases that evaluated preeclampsia among pregnant women in Brazil. Other variables of interests were maternal death, neonatal death, hemolysis, elevated liver enzymes, and low platelet count (HELLP) syndrome, and eclampsia. Three independent reviewers evaluated all retrieved studies and selected those that met inclusion criteria. A metanalysis of the prevalence of preeclampsia and eclampsia was also performed, to estimate a pooled frequency of those conditions among the studies included. Results We retrieved 304 studies after the initial search; of those, 10 were included in the final analysis, with a total of 52,986 women considered. The pooled prevalence of preeclampsia was of 6.7%, with a total of 2,988 cases reported. The frequency of eclampsia ranged from 1.7% to 6.2%, while the occurrence of HELLP syndrome was underreported. Prematurity associated to hypertensive disorders ranged from 0.5% to 1.72%. Conclusion The frequency of preeclampsia was similar to that reported in other international studies, and it is increasing in Brazil, probably due to the adoption of new diagnostic criteria. The development of a national surveillance network would be essential to understand the problem of hypertensive disorders of pregnancy in Brazil.


Resumo Objetivo Revisar a literatura e estimar a ocorrência de pré-eclâmpsia e suas complicações no Brasil. Métodos Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, com a inclusão de estudos observacionais publicados até agosto de 2021, nas bases de dados PubMed e SciELO, que avaliavam pré-eclâmpsia em mulheres brasileiras. Outras variáveis de interesse foram morte materna, morte neonatal, síndrome de hemólise, enzimas hepáticas elevadas e plaquetopenia (hemolysis, elevated liver enzymes, and low platelet count, HELLP, em inglês) e eclâmpsia. Três revisores independentes avaliaram os estudos identificados e selecionaram aqueles que preenchiam os critérios de inclusão. Foi realizada uma meta-análise da prevalência de pré-eclâmpsia e eclâmpsia, para estimar sua frequência acumulada com relação aos estudos incluídos. Resultados Foram identificados 304 estudos, 10 dos quais foram incluídos na análise final, num total de 52.986 mulheres. A frequência acumulada de pré-eclâmpsia foi de 6,7%, com um total de 2.988 casos. A frequência de eclâmpsia variou de 1,7% a 6,2%, ao passo que a ocorrência de síndrome de HELLP foi pouco relatada. A prematuridade associada a hipertensão foi de 0,5% a 1,7%. Conclusão A frequência de pré-eclâmpsia foi similar à de estudos internacionais; no entanto, ao longo dos últimos anos, ela vem aumentando no Brasil, possivelmente como reflexo da adoção de novos critérios diagnósticos. A criação de uma rede nacional de vigilância seria fundamental para entender o problema da hipertensão na gestação no país.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Brazil/epidemiology , Eclampsia/epidemiology
12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(6): 593-601, June 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1394795

ABSTRACT

Abstract Sickle cell disease (SCD) is the most common monogenic disease worldwide, with a variable prevalence in each continent. A single nucleotide substitution leads to an amino-acid change in the β-globin chain, altering the normal structure of hemoglobin, which is then called hemoglobin S inherited in homozygosity (HbSS) or double heterozygosity (HbSC, HbSβ), and leads to chronic hemolysis, vaso-occlusion, inflammation, and endothelium activation. Pregnant women with SCD are at a higher risk of developing maternal and perinatal complications. We performed a narrative review of the literature considering SCD and pregnancy, the main clinical and obstetrical complications, the specific antenatal care, and the follow-up for maternal and fetal surveillance. Pregnant women with SCD are at a higher risk of developing clinical and obstetric complications such as pain episodes, pulmonary complications, infections, thromboembolic events, preeclampsia, and maternal death. Their newborns are also at an increased risk of developing neonatal complications: fetal growth restriction, preterm birth, stillbirth. Severe complications can occur in patients of any genotype. We concluded that SCD is a high-risk condition that increases maternal and perinatal morbidity and mortality. A multidisciplinary approach during pregnancy and the postpartum period is key to adequately diagnose and treat complications.


Resumo Doença falciforme (DF) é a condição genética mais comum no mundo, com uma prevalência variável nos continentes. A substituição de um nucleotídeo muda um aminoácido na cadeia da β globina, e altera a estrutura normal da hemoglobina, que é então chamada de hemoglobina S, e pode ser herdada em homozigose (HbSS) ou heterozigose (HbSC, HbSβ), e leva a hemólise crônica, vaso-oclusão, inflamação, e ativação endotelial. Realizou-se uma revisão narrativa da literatura considerando doença falciforme e gestação, as complicações clínicas e obstétricas, o cuidado antenatal específico, e o seguimento para monitoramento materno e fetal. Gestantes com DF têm maior risco de desenvolver complicações clínicas e obstétricas, como crises dolorosas, complicações pulmonares, infecções, eventos tromboembólicos, préeclâmpsia, e morte materna. E seus recém-nascidos correm maior risco de desenvovler complicações neonatais: restrição de crescimento fetal, prematuridade e óbito fetal/ neonatal. Complicações graves podem ocorrer em qualquer genótipo da doença. Concluiu-se que DF é uma condição de alto risco que aumenta a morbimortalidade materna e perinatal. Um seguimento com abordagem multidisciplinar na gestação e puerpério é fundamental para o diagnóstico e o tratamento das complicações.


Subject(s)
Female , Pregnancy , Maternal Mortality , Anemia, Sickle Cell
14.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(5): 475-482, May 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1387914

ABSTRACT

Abstract Objective To assess the quality of life (QoL) of pregnant women with systemic lupus erythematosus (SLE) treated at a high-risk prenatal outpatient clinic during the third trimester of gestation. Methods An observational descriptive study was performed in a high-risk prenatal outpatient clinic. Women in the third trimester of pregnancy and undergoing antenatal care between July 2017 and July 2019 answered the abbreviated World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-BREF) questionnaire, consisting of 26 questions divided into 4 domains (physical, psychological, social and environmental). Results We interviewed 50 pregnant women with a mean gestational age of 30 weeks (standard deviation [SD]: 10 weeks) who were diagnosed with SLE. The average age of the participants was 30 years (SD: 14.85), and the average time since the diagnosis of SLE was of 9.06 years (SD: 6.8 years). Most participants had a partner, did not plan their pregnancy (76%), and did not use contraception prior to pregnancy (80%). The score of each domain ranges from 0 (the worst score) to 100 (the best score). The means ± SDs of the scores of the participants on each domain were: physical - 52.21 ± 18.44); psychological - 64.17 ± 18.56); social - 66.33 ± 27.09); and environmental - 64.56 (18.53). The means ± SDs of the general QoL, and health-related QoL items were of 70.50 ± 24.06 and 70.00 ± 30.72 respectively. Conclusion The physical domain presented the lowest scores compared with the other three domains. Pregnant women with SLE had high overall QoL scores, and their health-related QoL scores were also relatively high.


Resumo Objetivo Investigar a qualidade de vida (QV) de gestantes com lúpus eritematoso sistêmico (LES), em acompanhamento ambulatorial pré-natal de alto risco, durante o terceiro trimestre de gestação. Métodos Foi realizado um estudo observacional descritivo em ambulatório de prénatal de alto risco. Asmulheres emacompanhamento pré-natal no terceiro trimestre de gravidez entre julho de 2017 e julho de 2019 responderam ao questionário abreviado de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde (abbreviated World Health Organization Quality of Life, WHOQOL-BREF, em inglês), composto por 26 questões divididas em 4 domínios (físico, psicológico, social e ambiental). Resultados Foram entrevistadas 50 gestantes com diagnóstico de LES e média de 30 semanas de idade gestacional (desvio padrão [DP]: 10 semanas). A idade média das participantes foi de 30 anos (DP: 14,85), e o tempomédio desde o diagnóstico de lúpus foi de 9,06 anos (DP=15,55 anos). Amaioria das participantes tinha companheiro, não havia planejado a gravidez (76%), e não fazia uso de anticoncepcional antes da gravidez (80%). A pontuação em cada domínios varia de 0 (pior pontuação) a 100 (melhor pontuação). As médias± DPs das pontuações das participantes em cada domínios foram: físico - 52,21± 18,44; psicológico - 64,17± 18,56; social - 66,33± 27,09; e ambiental -64,56± 18,53). As médias± DPs dos itens relativos à QV geral e à QV relacionada à saude foram de 70,50± 24,06) e 70,00± 30,72, respectivamente. Conclusão O domínio físico apresentou as menores pontuações em comparação com os outros três domínios. Mulheres grávidas com LES tiveram pontuação alta no item de QV geral, e a pontuação no item de QV relacionada à saúde também foi relativamente alta.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Quality of Life , Lupus Erythematosus, Systemic
15.
Rev. bras. cir. plást ; 37(1): 16-21, jan.mar.2022. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1368190

ABSTRACT

Introdução: O emprego de questionários de qualidade de vida tem se mostrado muito útil no sentido de dar maior objetividade à avaliação de resultados de tratamentos. A internacionalização desses instrumentos, por sua vez, permite a comparação interpopulacional, mas requer uma metodologia específica, a fim de não causar distorções devido a falhas na tradução ou a diferenças culturais. O questionário Blepharoplasty Outcomes Evaluation, de língua inglesa, é uma ferramenta de simples aplicação, com perguntas objetivas com boa aplicação para esse fim. O questionário já foi testado em relação à sua confiabilidade, validade e capacidade de resposta. Métodos: Realizada tradução e adaptação cultural para a língua portuguesa, segundo a metodologia proposta por Beaton et al., na qual existem 5 estágios. Estágio 1 - tradução por meio de dois tradutores nativos de língua portuguesa. Estágio 2 - confecção de versão de síntese. Estágio 3 - tradução reversa por dois tradutores nativos de língua inglesa. Estágio 4 - revisão por um comitê avaliador. Estágio 5 - aplicação a uma população de 20 pessoas. Resultados: A partir do comitê avaliador, não houve problemas de compreensão para a população final. Conclusão: O questionário foi traduzido e adaptado com sucesso.


Introduction: The use of quality of life questionnaires has proved to be very useful in giving greater objectivity to evaluating treatment results. The internationalization of these instruments, in turn, allows for interpopulation comparison but requires a specific methodology in order not to cause distortions due to failures in translation or cultural differences. The Blepharoplasty Outcomes Evaluation questionnaire, in English, is a simple application tool with objective questions with a good application for this purpose. The questionnaire has already been tested for reliability, validity and responsiveness. Methods: According to the methodology proposed by Beaton et al., translation and cultural adaptation into Portuguese was performed with 5 stages. Stage 1 - translation by two native Portuguese-speaking translators. Stage 2 - preparation of the synthesis version. Stage 3 - reverse translation by two native English-speaking translators. Stage 4 - review by an evaluation committee. Stage 5 - application to a population of 20 people. Results: There were no comprehension problems for the final population from the evaluation committee. Conclusion: The questionnaire was successfully translated and adapted.

16.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(12): 932-939, Dec. 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1357094

ABSTRACT

Abstract Objective To study maternal anxiety in pregnant women without comorbidities in the context of the COVID-19 outbreak in Brazil and to study maternal knowledge and concerns about the pandemic. Methods This is a secondary analysis from a national multicenter cross-sectional study performed in 10 cities, from June to August, 2020, in Brazil. Interviewed postpartum women, without medical or obstetrical comorbidities, were included in the present subanalysis. A structured questionnaire and the Beck Anxiety Inventory (BAI) were applied. Results Out of the 1,662 women, 763 (45.9%) met the criteria for the current analysis and 16.1% presented with moderate and 11.5% with severe maternal anxiety. Moderate or severe maternal anxiety was associated with high school education (odds ratio [OR]:1.58; 95% confidence interval [CI]:1.04-2.40). The protective factor was cohabiting with a partner (OR: 0.46; 95%CI: 0.29-0.73). There was a positive correlation between the total BAI score and receiving information about care in the pandemic (rpartial 0.15; p < 0.001); concern about vertical transmission of COVID-19 (rpartial 0.10; p = 0.01); receiving information about breastfeeding (rpartial 0.08; p = 0.03); concerns about prenatal care (rpartial 0.10; p = 0.01), and concerns about the baby contracting COVID-19 (rpartial 0.11; p = 0.004). The correlation was negative in the following aspects: self-confidence in protecting from COVID-19 (rpartial 0.08; p = 0.04), having learned (rpartial 0.09; p = 0.01) and self-confidence in breastfeeding (rpartial 0.22; p < 0.001) in the context of the pandemic. Conclusion The anxiety of pregnant women without medical or obstetrical comorbidities was associated to high school educational level and not living with a partner during the COVID-19 pandemic. Self-confidence in protecting against COVID-19 and knowledge about breastfeeding care during the pandemic reduced maternal anxiety.


Resumo Objetivo Estudar a ansiedade materna em gestantes sem comorbidades no contexto do surto de COVID-19 no Brasil e estudar o conhecimento e as preocupações maternas sobre a pandemia. Métodos Trata-se de análise secundária de um estudo transversal multicêntrico nacional realizado em 10 cidades, de junho a agosto de 2020, no Brasil. Mulheres no pós-parto entrevistadas, sem comorbidades médicas ou obstétricas, foram incluídas nesta subanálise. Foram aplicados um questionário estruturado e o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI, na sigla em inglês). Resultados Das 1.662 mulheres, 763 (45,9%) atenderam aos critérios da análise atual e 16,1% apresentaram ansiedade materna moderada e 11,5% ansiedade materna grave. A ansiedade materna moderada ou grave foi associada à escolaridade no ensino médio (odds ratio [OR]: 1,58; intervalo de confiança [IC] 95%: 1,04-2,40). O fator protetor foi coabitar com companheiro (OR: 0,46; IC95%: 0,29-0,73). Houve correlação positiva entre a pontuação total do BAI e o recebimento de informações sobre cuidados na pandemia (rparcial 0,15; p < 0,001); preocupação com a transmissão vertical de COVID-19 (rparcial 0,10; p = 0,01); receber informações sobre amamentação (rparcial 0,08; p = 0,03); preocupações sobre cuidados pré-natais (rparcial 0,10; p = 0,01) e preocupações sobre o bebê contrair COVID-19 (rparcial 0,11; p = 0,004). A correlação foi negativa com os seguintes aspectos: ter autoconfiança para se proteger (rparcial 0,08; p = 0,04), aprender (rparcial 0,09; p = 0,01) e ter autoconfiança para amamentar (rparcial 0,22; p < 0,001) no contexto da pandemia. Conclusão A ansiedade de gestantes sem comorbidades médicas ou obstétricas esteve associada à escolaridade no ensino médio e não morar com companheiro durante a pandemia de COVID-19. A autoconfiança na proteção contra COVID-19 e o conhecimento sobre os cuidados com a amamentação durante a pandemia reduziram a ansiedade materna.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnant Women , COVID-19 , Anxiety/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Depression , Pandemics , SARS-CoV-2
17.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(7): 560-569, July 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1347251

ABSTRACT

Abstract Introduction Preeclampsia (PE) is a pregnancy complication associated with increased maternal and perinatal morbidity and mortality. The disease presents with recent onset hypertension (after 20 weeks of gestation) and proteinuria, and can progress to multiple organ dysfunction, with worse outcomes among early onset preeclampsia (EOP) cases (<34 weeks). The placenta is considered the root cause of PE; it represents the interface between the mother and the fetus, and acts as a macromembrane between the two circulations, due to its villous and vascular structures. Therefore, in pathological conditions, macroscopic and microscopic evaluation can provide clinically useful information that can confirm diagnosis and enlighten about outcomes and future therapeutic benefit. Objective To perform an integrative review of the literature on pathological placental findings associated to preeclampsia (comparing EOP and late onset preeclampsia [LOP]) and its impacts on clinical manifestations. Results: Cases of EOP presented worse maternal and perinatal outcomes, and pathophysiological and anatomopathological findings were different between EOP and LOP placentas, with less placental perfusion, greater placental pathological changes with less villous volume (villous hypoplasia), greater amount of trophoblastic debris, syncytial nodules, microcalcification, villous infarcts, decidual arteriolopathy in EOP placentas when compared with LOP placentas. Clinically, the use of low doses of aspirin has been shown to be effective in preventing PE, as well asmagnesium sulfate in preventing seizures in cases of severe features. Conclusion The anatomopathological characteristics between EOP and LOP are significantly different, with large morphological changes in cases of EOP, such as


Resumo Introdução A pré-eclâmpsia (PE) é uma complicação da gravidez associada ao aumento da morbidade e mortalidade materna e perinatal. A doença se apresenta com hipertensão de início recente (após 20 semanas de gestação) e proteinúria, que pode progredir para disfunção de múltiplos órgãos, com resultados piores entre os casos de início precoce (<34 semanas). A placenta é considerada a principal causa da PE, representando a interface entre a mãe e o feto, e atuando como uma macromembrana entre as duas circulações, devido às suas estruturas vilosas e vasculares, demodo que, em condições patológicas, avaliações macroscópicas e microscópicas podem fornecer informações clinicamente úteis, que podem fornecer diagnóstico, prognóstico e benefício terapêutico. Objetivo Realizar uma revisão integrativa da literatura para compreender e descrever os achados placentários patológicos associados à pré-eclâmpsia e seus impactos nas manifestações clínicas. Resultados Os casos de início precoce apresentaram piores desfechos maternos e perinatais, e os achados fisiopatológicos e anatomopatológicos foram diferentes entre as placentas de início precoce e início tardio, commenor perfusão placentária, maiores alterações patológicas placentárias commenor volume viloso (hipoplasia vilosa), maior quantidade de debris trofoblásticos, nódulos sinciciais, microcalcificação, infartos vilosos, arteriolopatia decidual em placentas de início precoce quando comparadas com placentas de início tardio. Clinicamente, o uso de baixas doses de aspirina tem se mostrado significativo na prevenção da PE, assim como o sulfato de magnésio na prevenção de convulsões na doença com manifestações de gravidade. Conclusão As características anatomopatológicas entre a pré-eclâmpsia precoce e tardia são significativamente diferentes, com grandes alterações morfológicas nos casos de início precoce, como hipóxia, infartos vilosos e hipoplasia, entre outros, na tentativa de estabilizar o fluxo sanguíneo para o feto. Portanto, um entendimento comum do exame macroscópico básico e dos padrões histológicos da lesão é importante para maximizar o benefício diagnóstico, prognóstico e terapêutico do exame da placenta e, consequentemente, reduzir os riscos para a mãe e o feto.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Pre-Eclampsia , Pregnancy Complications , Hypertension , Placenta , Fetus
18.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(5): 377-383, May 2021. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1288557

ABSTRACT

Abstract Objective The coronavirus disease 2019 (COVID-19) is a pandemic viral disease, caused by severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2). The impact of the disease among the obstetric population remains unclear, and the study of the placenta can provide valuable information. Adequate sampling of the placental tissue can help characterize the pathways of viral infections. Methods A protocol of placental sampling is proposed, aiming at guaranteeing representativity of the placenta and describing the adequate conservation of samples and their integrity for future analysis. The protocol is presented in its complete and simplified versions, allowing its implementation in different complexity settings. Results Sampling with the minimum possible interval from childbirth is the key for adequate sampling and storage. This protocol has already been implemented during the Zika virus outbreak. Conclusion A protocol for adequate sampling and storage of placental tissue is fundamental for adequate evaluation of viral infections on the placenta. During the COVID-19 pandemic, implementation of this protocol may help to elucidate critical aspects of the SARS-CoV-2 infection.


Resumo Objetivo A doença do novo coronavírus (COVID-19) é uma doença viral pandêmica causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda 2 (SARS-CoV-2). O impacto da doença entre a população obstétrica ainda é incerto, e o estudo da placenta pode fornecer informações valiosas. Assim, a coleta adequada do tecido placentário pode ajudar a caracterizar algumas propriedades das infecções virais. Métodos Um protocolo de coleta placentária é proposto, objetivando a garantia de representatividade da placenta, descrevendo a maneira de conservação adequada das amostras, e visando garantir sua integridade para análises futuras. O protocolo é apresentado em suas versões completa e simplificada, permitindo sua implementação em diferentes configurações de infraestrutura. Resultados A amostragem com o intervalo mínimo possível do parto é essencial para coleta e armazenamento adequados. Esse protocolo já foi implementado durante a epidemia de vírus Zika. Conclusão Um protocolo para coleta e armazenamento adequados de tecido placentário é fundamental para a avaliação adequada de infecções virais na placenta. Durante a pandemia de COVID-19, a implementação deste protocolo pode ajudar a elucidar aspectos críticos da infecção por SARS-CoV-2.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Placenta/virology , Specimen Handling/methods , Specimen Handling/standards , COVID-19/virology , Virology/methods , Virology/standards , Virus Diseases/virology
19.
Rev. bras. cir. plást ; 35(4): 402-407, out.dez.2020. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1367916

ABSTRACT

Introdução: O emprego de questionários de qualidade de vida (QV) tem se mostrado muito útil no sentido de dar maior objetividade à avaliação de resultados de tratamentos. A internacionalização desses instrumentos, por sua vez, permite a comparação interpopulacional, mas requer uma metodologia específica, a fim de não causar distorções devido a falhas na tradução ou a diferenças culturais. O questionário SROE (Skin Rejuvenation Outcome Evaluation), de língua inglesa, é uma ferramenta de simples aplicação, com perguntas objetivas com boa aplicação para esse fim. O questionário já foi testado em relação à sua confiabilidade, validade e capacidade de resposta. Métodos: Realizada tradução e adaptação cultural para a língua portuguesa, segundo a metodologia proposta por Beaton et al. (2000), na qual existem 5 estágios: estágio 1 - tradução por meio de dois tradutores nativos de língua portuguesa; estágio 2 - confecção de versão de síntese; estágio 3 - tradução reversa por dois tradutores nativos de língua inglesa; estágio 4 - revisão por um comitê avaliador; e, estágio 5 - aplicação a uma população de 20 pessoas. Resultados: O questionário foi traduzido e adaptado com sucesso, sem problemas de compreensão para a população final. Conclusão: Considerando a metodologia aplicada, concluímos que a tradução do questionário SROE é adequada para utilização em língua portuguesa do Brasil.


Introduction: The use of quality of life (QOL) questionnaires has been shown to be very useful in the sense of giving greater objectivity to the treatment outcomes evaluation. The internationalization of these instruments, in turn, allows for inter-population comparison but requires a specific methodology in order not to cause distortions due to flaws in translation or cultural differences. The SROE questionnaire (Skin Rejuvenation Outcome Evaluation), in English, is a simple application tool, with objective questions with a good application for this purpose. The questionnaire has already been tested for its reliability, validity, and responsiveness. Methods: Translation and cultural adaptation to the Portuguese language was carried out, according to the methodology proposed by Beaton et al. (2000), in which there are five stages: stage 1 - translation using two native Portuguese-speaking translators; stage 2 - making a synthesis version; stage 3 - reverse translation by two native Englishspeaking translators; stage 4 - review by an evaluation committee; and, stage 5 - application to a population of 20 people. Results: The questionnaire was successfully translated and adapted, without problems of understanding for the final population. Conclusion: Considering the applied methodology, we conclude that the SROE questionnaire's translation is suitable for use in Brazilian Portuguese.

20.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(9): 577-585, Sept. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1137872

ABSTRACT

Abstract Objective The aim of the current review is to present a systematic evaluation of reported human placental findings in cases of zika virus (ZIKV) infection. Data sources We reviewed the EMBASE, PUBMED, and SCIELO databases until June 2019, without language restrictions. Selection of studies The search terms placenta AND zika virus were used. The inclusion criteria of the studies were studies that reported placental findings in humans. Experimental studies, reviews, notes or editorials were excluded. A total of 436 studies were retrieved; after duplicate exclusion, 243 articles had their titles screened, and 128 had their abstract read; of those, 32 were included in the final analysis (18 case reports, 10 case series, and 4 cohorts) Data collection We collected data concerning the author, year of publication, study design, number of participants, number of placental samples, onset of symptoms, perinatal outcomes, and main findings on histological analysis. Data synthesis The placental pathologic findings were described as mild and nonspecific, similar to those of other placental infections, including chronic placentitis, chronic villitis, increased Hofbauer cells, irregular fibrin deposits, increased mononuclear cells in the villus stroma, villous immaturity, edema, hypervascularization, stromal fibrosis, calcification, and focal necrosis of syncytiotrophoblasts. Conclusion Zika infection presents unspecific placental findings, similar to other infections in the toxoplasmosis, other agents, rubella, cytomegalovirus, and herpes (TORCH)group. Characterizing and standardizing placental findings after zika virus infection is key to understanding the mechanisms of congenital diseases.


Resumo Objetivo O objetivo desta revisão é apresentar uma avaliação sistemática dos achados relacionados à infecção por zika vírus (ZIKV) na placenta humana. Fontes de dados As bases de dados EMBASE, PUBMED, e SCIELO foram pesquisadas, até junho de 2019, sem qualquer restrição de língua. Seleção dos estudos Os termos placenta E zika virus foram utilizados na busca. Foram incluídos estudos que reportassem achados placentários de infecção em seres humanos, enquanto estudos experimentais, revisões, notas e editoriais foram excluídos. Um total de 436 estudos foram identificados, e 243 tiveram seus títulos lidos após a exclusão de duplicatas. Cento e vinte e oito artigos tiveram seus resumos avaliados, dos quais 32 foram incluídos na análise final (18 relatos de caso, 10 séries de casos, e 4 estudos de coorte). Dados obtidos Foram pesquisados dados relativos ao autor, ano da publicação, desenho do estudo, número de participantes, número de amostras de placenta, início dos sintomas, desfechos perinatais, e principais achados histológicos. Síntese dos dados Os principais achados placentários descritos foram leves e inespecíficos, similares a outras infecções placentárias, incluindo infecção placentária crônica, vilosite crônica, aumento das células de Hofbauer, depósitos irregulares de fibrina, aumento das células mononucleares no estroma viloso, imaturidade vilosa, edema, hipervascularização, fibrose estromal, calcificação, e necrose focal dos sincicitrofoblastos. Conclusão Infecções por ZIKV têm achados placentários inespecíficos, similares aos de outras infecções do grupo toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes (TORCH). Caracterizar e padronizar os achados placentários após infecção por ZIKV é fundamental para entender o mecanismo das infecções congênitas.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Placenta Diseases , Pregnancy Complications, Infectious , Zika Virus Infection , Placenta , Zika Virus
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